ACERT sobe aos Serões na Serra com EM MEMÓRIA | 18 de Novembro



É já no próximo dia 18 de Novembro, às 21h00 que o Trigo Limpo teatro ACERT sobe ao Montemuro para apresentarem "Em Memória ou a Vida inteira dentro de mim" a partir de "Até ao Fim" de Vergílio Ferreira.

Esperamos por vós! 


______________________________________________________________________

Bilheteira:
2€ bilhete normal
1€ bilhete desconto
reservas / + info: 254 689 339 | teatromontemuro@gmail.com

______________________________________________________________________


 Aceitei estar sozinho em palco para contar a história de uma solidão sofrida, um pai que perde um filho... E aceitei estar porque sabia que não ia estar sozinho. Fazer um espetáculo é um trabalho de equipa, é um ato de criação que compensa todas as perdas (as que narramos e as que sofremos), que nos projeta num futuro onde pela partida de alguém um outro regressa, pela morte de alguém um outro nasce... Parte Miguel vem Serafim...
Pompeu José



ENCENAR
1 ) pôr em cena;
2 ) organizar a encenação de uma obra teatral;
3 ) figurado dispor as coisas com o fim de iludir;

Desafio grande este, o de iludir, talvez por ser a primeira encenação que temos a cargo, talvez por ser a quatro mãos, talvez por ser um romance do Vergílio Ferreira e talvez por o ator ser o nosso Pompeu.
Fazer uma coprodução com a Acert era o ponto de partida. Um espetáculo onde as fronteiras não se distinguissem. Gambozinos e Peobardos e Acert, uma mistura homogénea de afetos e trabalho.
Vergílio Ferreira foi a escolha mais que perfeita. Um namoro antigo que esperamos que seja duradouro. O romance Até ao Fim, pelas suas características e a sua temática de conflito/confronto de gerações, pareceu-nos que atualmente faria sentido mostrar, beliscar, intimidar e até mesmo questionar.
Pompeu. Não nasceu em Setúbal como ele diz. Nasceu, sim, no largo da Devesa, bem ao lado da padaria do Fausto, bem no centro da Vela. Sonhar com ele ao lado é fácil, o difícil está em acordar, pois com ele ao lado nada é impossível e o sonho torna-se real.
Neste processo não foi só o Pompeu que mudou de naturalidade, o Zé Rui é da Avenida da Seara, o Paulo Neto é dos Albardeiros, o Viegas é bem pertinho do S.Roque, a Marta e a Raquel são das Vendas da Vela, a Sandrinha é de Portomé, a Ilda é da rua da Fonte da Pereira, o ZéTavares é da ribeira mas da Açude de cima, o Miguel não é do Fojo de Tondela é sim do Fojo da Vela, o João vive ao lado do café do Ti Júlio, o António ao lado do café do Quim Zé, o Rui Coimbra é da rua da escola, já o Rui Vale é da rua do campo de futebol, por fim a Efigénia e a Paulinha são vizinhas na rua Direita.
A todos eles um grande bem-haja por serem nossos companheiros de luta e de aventuras.
Porque o teatro é paixão, é emoção, é sentimento.
Porque o teatro é união, é partilha, é companhia.


António Rebelo e Pedro Sousa



Coprodução Gambozinos e Peobardos – Grupo de teatro da Vela
com o Trigo Limpo teatro ACERT
texto a partir de “Até ao Fim” de Vergílio Ferreira
dramaturgia: António Rebelo, Pedro Sousa e Pompeu José
encenação: António Rebelo e Pedro Sousa
interpretação: Pompeu José
participação especial: António Rebelo e Pedro Sousa
cenografia e design gráfico: Zétavares
desenho de luz: Paulo Neto
sonoplastia: Luís Viegas
música: Beethoven, Sonata ao Luar
fotografia documental: Cláudio Alves
fotografia de cena: Carlos Teles
vídeo: Fragmenesis
serralharia: Rui Ribeiro
Agradecimentos: Associação de Cultura e Recreio Ermidense, Bombeiros Voluntários de Tondela, Carlos Fernandes, João Neca, Rui Ribeiro, Tondelfúnebre e a todos os que doaram as suas cadeiras
Classificação: M/12 anos · Duração: 55 min.

Comentários