Um homem que precisa de tomar uma decisão

Fotografia Lionel Balteiro

Monólogos de uma vida, no âmbito da Rede Cultural Viseu Dão Lafões


A 23 de novembro, em Mangualde, o Teatro do Montemuro inicia mais um ciclo de programação no âmbito da Rede Cultural Viseu Dão Lafões, desta vez com o espetáculo "Monólogos de Uma Vida".

23 Nov. | 21h30 | Mangualde | Biblioteca Municipal Dr. Alexandre Alves
24 Nov. | 21h00 | Vila Nova de Paiva | Auditório Municipal Carlos Paredes
30 Nov. | 21h30 | Sátão | Cineteatro Municipal
1 Dez. | 21h30 | São Pedro do Sul | Cineteatro Jaime Gralheiro
8 Dez. | 21h30 | Castro Daire | Auditório do Centro Municipal de Cultura

A Rede Cultural Viseu Dão Lafões explora novas narrativas desenhadas sobre a riqueza do território, do seu património e das suas gentes. É um projeto de criação artística e de programação cultural construído em rede, unindo esforços de agentes de governação, institucionais e artísticos, com o objetivo de valorizar os recursos patrimoniais da região e de envolver as suas comunidades locais, procurando a afirmação do território e uma vivência mais plena em comunidade. Integram este projeto a ACERT, a Binaural/Nodar, o Cine Clube de Viseu, o Teatro Regional da Serra de Montemuro e o Teatro Viriato.

Monólogos de uma Vida é a história de um homem que precisa de tomar uma decisão. É a terceira oportunidade que tem de mudar a sua vida, encontrar o amor e realizar-se. Um triângulo amoroso entre um homem, o amor da sua vida e a sua terra natal.
É contada por três performers, um actor, um bailarino e um músico.

A peça tem três partes:

Sísifo
Um rapaz de cabeça quente, vinte anos de idade, sente-se frustrado com as limitações da sua vida numa pequena aldeia. Um acontecimento numa feira faz ferver as suas frustrações que viram violência e o ressentimento congela-se no seu estômago como neve.
Ícaro
O rapaz conhece uma jovem de Lisboa e apaixona-se por ela. É uma oportunidade para sair da aldeia, viver em Lisboa e criar uma nova vida. Graças a uma combinação de infeliz coincidências e o seu feitio precipitado ele acaba por deixar Lisboa e o amor da sua vida e regressa à aldeia.
Perséfone
De volta para a vida na aldeia, torna-se um agricultor de sucesso, vê a mudança chegar à sua região e através das novas tecnologias ganha acesso a um mundo maior. A sua antiga amada contacta-o através do facebook. Encontram-se e o amor reacende, mas quando visita Lisboa apercebe-se de quanto gosta da sua vida na aldeia e da ligação que sente à comunidade.
Volta para a aldeia e confronta-se com a decisão que precisa de tomar.


Texto Peter Cann
Encenação Eduardo Correia
Movimento Julieta Rodrigues
Cenografia e Figurinos Maria João Castelo
Direção Musical Carlos Adolfo
Interpretação Abel Duarte, Carlos Adolfo e Filipe Moreira
Desenho de Luz Paulo Duarte
Construção de Cenários Carlos Cal e Maria da Conceição Almeida
Costureiras Capuchinhas crl e Maria do Carmo Félix
Operação técnica Paulo Duarte
Direção de Produção e Comunicação Paula Teixeira
Direção de Cena Abel Duarte
Cartaz Maria João Castelo
Fotografia e Vídeo Lionel Balteiro



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